Welcome to my blog, hope you enjoy reading
RSS

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Metamorfose constante



Sou metamorfose
Sem nenhuma vergonha de ser
Mudo, pois estou viva,
e o que é vivo se transforma
Animais trocam de pelos e penas
Flores se transformam em frutos
E eu transformo- me em algo melhor
A cada dia,
Diante do universo a mim apresentado

Sé mudar é ser frívolo
Que me chamem assim,
Vergonha eu teria de ser sempre a mesma
De não me deixar influenciar pelas artes
E por tudo isso que me rodeia

Mudar não implica em perder-se
Mas em ganhar algo novo a cada dia
Por isso mudo,
Transformo-me,
E no final... Sou sempre a mesma!
Essa metamorfose constante.


Lídia Allmeida
22.09.10

0 comentários:

Postar um comentário